Documentos do PEI e suas funções
Material de Estudo da semana de 14/02 a 18/02/2022
Documentos de responsabilidade do professor
PIAF -
PLANO INDIVIDUAL DE APRIMORAMENTO E FORMAÇÃO.
É a observação dos
pontos de atenção do professor e a construção de ações que levam a
desenvolvê-los.
Formação Continuada
É o
processo contínuo de aprimoramento profissional. Toda equipe escolar precisa
estar comprometida com seu autodesenvolvimento e com sua função. Esse
processo formativo é monitorado pelo gestor imediato de cada profissional -
Diretor, Vice-diretor, Professor Coordenador Geral (PCG), Professor Coordenador
de Área (PCA) e Professor -, por meio do acompanhamento das ações previstas
no Plano Individual de Aperfeiçoamento e Formação (PIAF). As ações dos
profissionais, bem como suas metas, são avaliadas conforme o Modelo de Gestão
de Desempenho, próprio do programa (dada a complexidade do assunto, trataremos
da Formação Continuada e do Modelo de Gestão em capítulos específicos).
CADERNO
DO GESTOR, MODELO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- Páginas
14 e 15
O Plano Individual de Aprimoramento e Formação -
PIAF
O
Plano Individual de Aprimoramento e Formação (PIAF) é um documento que deve ser
elaborado por todos os educadores que atuam no Programa Ensino Integral. O PIAF
é um instrumento de planejamento que tem por finalidade orientar os educadores
que atuam no programa a desenvolverem um plano de formação continuada com base
nas necessidades individuais e específicas de cada um, visando aperfeiçoar seu desempenho
profissional com fundamento nas premissas que norteiam o Programa Ensino
Integral.
Além
de se constituir como uma guia pessoal de formação continuada, esse documento é
fundamental para o levantamento das demandas formativas dos profissionais, possibilitando
a elaboração do Plano de Formação Continuada da escola. Lembramos que a
Formação Continuada tem por objetivo o aprimoramento de cada profissional, bem
como o desenvolvimento coletivo dos diversos sujeitos, por meio da socialização
dos conhecimentos, saberes e experiências. Dessa forma, o PIAF permite que, nas
interações entre os membros da equipe escolar, estejam evidentes quais são as
expectativas e os resultados esperados, possibilitando traçar caminhos para o
seu alcance.
O PIAF
também se constitui num instrumento de cumprimento do Programa de Ação de cada
profissional da equipe escolar, uma vez que, para sua elaboração é necessário estabelecer
uma relação entre as ações planejadas e o domínio das competências necessárias
à sua realização.
Esse
plano tem como referência a Avaliação de Desempenho realizada na escola, na
qual o profissional é avaliado nas competências do Programa Ensino Integral
pelos diversos atores com os quais interage no processo educativo.
O PIAF
tem como pressuposto a autogestão de cada educador em sua formação continuada,
promovendo o desenvolvimento e o aprimoramento das competências adequadas à sua
função no Programa Ensino Integral. Para isso, é fundamental que haja clareza
sobre os pontos positivos desenvolvidos por cada profissional e os pontos de melhoria,
identificando possíveis lacunas no desenvolvimento das competências. Essas
constatações precisam se transformar em evidências que permitam a elaboração do
PIAF e o desenvolvimento das ações planejadas, visando, assim, a ampliação e o aperfeiçoamento
das competências necessárias aos profissionais para avançarem no desempenho de
suas funções.
Este
documento deve ser o fruto de uma conversa aberta e franca entre o profissional
e seu gestor, no intuito de identificar os pontos positivos e os de melhoria e,
a partir deles, elaborar ações para o desenvolvimento ou ampliação das
competências que levarão à melhoria no desempenho de suas funções.
Após
elaborado o PIAF, o educador e seu gestor imediato devem considerar a realização
de reuniões bimestrais para o acompanhamento e a atualização das ações em desenvolvimento.
Esse é o momento em que se verifica se as ações planejadas foram realizadas, de
que forma e quais foram os resultados alcançados pelo profissional. É importante
ressaltar que o PIAF pode ser atualizado, visando maior efetividade no desenvolvimento
das competências apontadas.
De
acordo com a premissa da Corresponsabilidade, todos os atores da comunidade escolar
- alunos, funcionários, familiares dos alunos, gestores e professores - são, em
alguma medida, corresponsáveis pelo desenvolvimento de todos, ajudando a
identificar seus pontos positivos e de melhoria. Todos devem ser vistos como
parceiros, uma vez que o desenvolvimento de cada profissional reflete
positivamente sobre todos os sujeitos envolvidos no processo educativo.
Também
são corresponsáveis os profissionais ligados ao Programa Ensino Integral na
Diretoria de Ensino e na SEDUC-SP. Sua função é analisar os resultados
consolidados do desempenho dos profissionais e definir ações prioritárias de
formação para todos os profissionais que atuam no programa.
É
importante ressaltar que, para garantir que as ações do Programa Ensino
Integral resultem em efetiva ampliação da qualidade de ensino ofertada aos
estudantes, é indispensável o monitoramento contínuo dos resultados alcançados
pela equipe escolar em cada função que faz parte dessa engrenagem.
Objetivos do PIAF
●
Promover a reflexão acerca do potencial de construção e desenvolvimento de competências
próprias a cada profissional que atua no Programa Ensino Integral.
●
Orientar os profissionais do programa para a elaboração e execução de planos individuais
de aprimoramento de desempenho, visando o desenvolvimento das competências
necessárias à realização de suas atribuições.
●
Monitorar o desempenho dos profissionais que atuam no Programa Ensino Integral,
a fim de indicar objetivamente as expectativas e resultados esperados.
●
Possibilitar a autogestão de cada educador em sua formação continuada, promovendo
o aprimoramento e a construção das competências necessárias à sua atuação no Programa
Ensino Integral.
●
Contribuir para o desempenho dos profissionais na Avaliação de Desempenho (Avaliação
360° e Avaliação de Resultado).
Elaboração do PIAF
●
Professores ingressantes: orientados pelo PCA e PCG, analisam as premissas do
PEI e suas competências. Após reflexão conjunta com seu gestor, o professor, escolherá
duas competências para aprimorar conhecimentos e ampliar seu campo de atuação
no PEI. Assessorado pelo gestor imediato, o professor ingressante elaborará o
PIAF inicial, registrando as ações para ampliar seu domínio sobre as competências
que selecionou. O PIAF será monitorado para acompanhar o desenvolvimento
profissional do professor e seus rumos serão corrigidos sempre que necessário
na busca de melhoria da qualidade de ensino oferecida aos
estudantes.
●
Diretor, Vice-diretor, PCG, PCA ingressantes: os PIAF iniciais serão elaborados
individualmente por cada um dos membros da equipe escolar em conformidade às suas
atribuições prioritárias previstas no Mapa de Competências. Após análise das premissas
do PEI e suas competências, serão escolhidas duas competências como foco de
estudos. Os diretores, vice-diretores, PCG e PCA serão acompanhados e monitorados
por seus gestores imediatos.
●
Professores em continuidade no programa: após participar da Avaliação de Desempenho,
cada professor elaborará seu PIAF dando ênfase ao estudo de duas das
competências que foram a ele indicadas como fragilidades a serem superadas.
No
PIAF, o professor registrará as ações para ampliar seu domínio sobre as competências
consideradas frágeis em seu desempenho, sendo monitorado e acompanhado na
aplicação desse plano pelo gestor imediato, para as devidas correções de rumos
que se fizerem necessárias.
●
Diretor, Vice-diretor, PCG, PCA em continuidade: após a participação na Avaliação
de Desempenho, elaborarão seus PIAF, definindo duas das competências previstas
no Mapa de Competências, com base nas fragilidades a eles indicadas por seus
gestores imediatos, sendo monitorados, conforme alinhamento, em sua evolução.
CADERNO DO GESTOR, MODELO
PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- PÁGINAS 45 A 48
Vídeos explicativos:
https://www.youtube.com/watch?v=F_OlMdLQR5s
https://www.youtube.com/watch?v=TmXdZNjEBGc
PROGRAMA DE AÇÃO
O programa de ação está
baseado no plano de ação da escola. Neste documento o professor planeja todas
as ações que serão desenvolvidas durante o ano letivo; projetos e práticas.
Programa de Ação
O
Programa de Ação é um documento elaborado anualmente, de forma individual, por
cada profissional que atua nas escolas do Programa Ensino Integral, exceto os
funcionários com funções exclusivamente administrativas. O objetivo desse
documento é colaborar para que as ações planejadas no Plano de Ação sejam
desenvolvidas com sucesso, de modo a melhorar a qualidade do ensino oferecido
aos estudantes. A elaboração do Programa de Ação deve partir da prática da
reflexão, para que depois seja feito o registro e a operacionalização de meios
e processos. Nele, ficam registradas as responsabilidades específicas de cada
profissional, de acordo com suas funções e atribuições, e a corresponsabilidade
de todos com o cumprimento dos objetivos e das metas definidas no Plano de Ação
e nos alinhamentos vertical e horizontal. O Programa de Ação pode ser revisto
sempre que for necessário e deve conter as seguintes informações:
●
Principais atribuições da função, de acordo com as determinações estabelecidas
na Lei Complementar no 1.164, de 4 de janeiro de 2012, alterada pela Lei
Complementar n° 1.191, de 28 de dezembro de 2012;
●
Competências gerais necessárias para desempenhar suas atribuições, de acordo com
as necessidades apontadas no Plano de Ação e com o Mapa de Competências do
Programa Ensino Integral;
●
Prioridades, causas, resultados esperados e descrição da(s) ação(ões) segundo a
função, tendo como parâmetro o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de
São Paulo (IDESP) do ano anterior;
●
Descrição das ações pedagógicas correspondentes às premissas do Programa Ensino
Integral (Protagonismo, Formação Continuada, Corresponsabilidade, Excelência em
Gestão e Replicabilidade).
CADERNO DO GESTOR, MODELO
PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- PÁGINA 33
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=KisqOlF_jkI
PLANO DE ENSINO - PLANO SEMESTRAL
É a divisão do plano de
ensino anual que está partido em dois semestres. Este documento tem como base o
currículo paulista.
GUIA DE APRENDIZAGEM
O guia é a divisão do
plano semestral por meses. Esse documento é de acesso aos alunos e deverá ser
fixado na sala de aula.
Guias de Aprendizagem
É um
documento elaborado bimestralmente pelos professores e que organiza os objetos
de conhecimento, as competências, as habilidades e as atividades a serem
desenvolvidas em cada um dos componentes curriculares; é um desdobramento do
Plano de Ensino dos professores, mas não o substitui. Os Guias de Aprendizagem
são divulgados para toda a comunidade escolar e permitem que os estudantes
acompanhem seu processo de aprendizagem ao longo do ano letivo, estimulando,
assim, a prática da Corresponsabilidade e do Protagonismo Juvenil; permitem
também à comunidade escolar, principalmente às famílias dos estudantes, a
ciência e o acompanhamento das habilidades trabalhadas em cada componente
curricular.
O Guia
de Aprendizagem deve conter: justificativa sobre o percurso de aprendizagem do
bimestre, objetivos, objetos de conhecimento do componente curricular, as
competências socioemocionais, as habilidades a serem desenvolvidas e os temas
transversais2 que serão trabalhados no bimestre. As atividades propostas aos
estudantes podem ser autodidáticas (como, por exemplo, pesquisas individuais e
resolução de atividades), didático-cooperativas (leitura compartilhada,
atividades em grupo, construção de painel colaborativo, roda de conversa, entre
outras) e/ou atividades complementares (realização de experimentos, retomada de
conceitos, ampliação dos temas por meio de pesquisa, entre outras), permitindo,
dessa maneira, o atendimento às necessidades individuais e coletivas. Esse
documento deve conter também os valores a serem trabalhados, os critérios de
avaliação utilizados no bimestre e as referências de fontes e pesquisa, tanto
para o professor quanto para o estudante.
CADERNO DO GESTOR, MODELO
PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- PÁGINAS 34
Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=Y6gSQfp5Kdc
EMENTA DA ELETIVA
É a descrição e o
planejamento da eletiva.
As
Eletivas são propostas e elaboradas pelos professores a partir dos projetos de vida
dos estudantes, considerando a relevância do tema e a possibilidade de ampliação,
diversificação e aprofundamento nos componentes da Base Nacional Comum
Curricular.
Nas
escolas do Programa Ensino Integral, as Eletivas podem ser oferecidas por dois
ou mais professores, preferencialmente de áreas do conhecimento diferentes; já
nas escolas de tempo parcial, as Eletivas são ministradas por um professor. Os
estudantes podem escolher qual Eletiva que desejam cursar a cada semestre,
exercitando assim, a autonomia e o protagonismo. Para a realização das
Eletivas, é desejável que ocorra a reenturmação dos estudantes, considerando os
seguintes agrupamentos: 6° e 7° anos, 8° e 9° anos e todas as séries do Ensino
Médio. Ao longo do semestre, o estudante é acompanhado pelo professor, que
monitora sua participação nas atividades propostas. Ao final do semestre, é necessário
que cada Eletiva tenha uma culminância, ou seja, um produto final a ser compartilhado
com a comunidade escolar.
CADERNO DO
GESTOR, MODELO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- Página 19
Vídeo:
Etapas
para elaborar uma Eletiva
https://www.youtube.com/watch?v=mR6DMjw8YUM
AGENDA SEMANAL
Documento que descreve
todas as ações do professor durante a semana.
AGENDA INDIVIDUAL
Este
documento deve ser elaborado individualmente, com frequência mensal, pelos
seguintes profissionais: Diretor, Vice-Diretor, Professor Coordenador Geral,
Professor Coordenador de Área e demais professores; além disso, cada estudante
também deve elaborar sua Agenda Individual. De acordo com as funções e
atribuições de cada um, este documento deve conter: as datas e horários das
aulas, das horas de estudo, da Tutoria, do Nivelamento, do Clube Juvenil, das
Eletivas, dos alinhamentos e outras atividades desenvolvidas na escola.
CADERNO
DO GESTOR, MODELO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- Página 35
CADERNO DE TUTORIA
Documento de registro
do professor nos atendimentos da tutoria.
Ficha de tutoria
Tutoria
A
Tutoria é uma das metodologias que integram o Programa Ensino Integral. Através
ela, colocamos em prática a Pedagogia da Presença e o Protagonismo Juvenil. A
Tutoria tem por finalidade atender os estudantes nas suas diferentes
necessidades e expectativas e promover o acompanhamento integrado das demais
metodologias desenvolvidas na escola. A Pedagogia da Presença deve ser o
princípio norteador para o professor na prática da tutoria, pois é essencial que
o tutor seja uma referência e se faça presente na vida do estudante em todos os
espaços e tempos escolares. O tutor deve acompanhar sistematicamente o
estudante e estimular seu aprimoramento pessoal e educacional, visando a
melhoria do seu desempenho escolar e o desenvolvimento do seu projeto de vida.
CADERNO
DO GESTOR, MODELO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- Página 22
Consulta:
https://www.youtube.com/watch?v=zLNmAo5gjuA
Documentos de responsabilidade da
gestão
AGENDA DA ESCOLA
A
Agenda da Escola é elaborada mensalmente pelo Diretor e divulgada para toda a comunidade
escolar. Esse documento define o cronograma das atividades que serão
desenvolvidas na escola e deve estar em conformidade com o calendário regional
da Diretoria de Ensino e com o calendário oficial da Secretaria da Educação do
Estado de São Paulo. A Agenda da Escola permite uma melhor organização do
trabalho pedagógico e facilita o acompanhamento das atividades desenvolvidas na
escola.
CADERNO
DO GESTOR, MODELO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- Página 35
AGENDA INDIVIDUAL
Este documento
deve ser elaborado individualmente, com frequência mensal, pelos seguintes
profissionais: Diretor, Vice-Diretor, Professor Coordenador Geral, Professor
Coordenador de Área e demais professores; além disso, cada estudante também
deve elaborar sua Agenda Individual. De acordo com as funções e atribuições de
cada um, este documento deve conter: as datas e horários das aulas, das horas
de estudo, da Tutoria, do Nivelamento, do Clube Juvenil, das Eletivas, dos
alinhamentos e outras atividades desenvolvidas na escola.
CADERNO
DO GESTOR, MODELO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- Página 35
PAN
É o plano de
nivelamento da escola.
PLANO DE AÇÃO
Verificação das
dificuldades encontradas nas avaliações externas que deverão ser ajustadas
para melhorar o nível do ensino.
Plano de Ação
O
Plano de Ação é um documento democrático e participativo, elaborado anualmente
e de forma coletiva por toda a comunidade escolar sob a coordenação do Diretor
e com a cooperação do Supervisor de
Ensino. Esse documento é uma ferramenta de planejamento
e
monitoramento das ações desenvolvidas na escola, cujo objetivo é promover a
eficácia
do
trabalho pedagógico, garantindo a melhoria da qualidade do ensino oferecido nas
escolas do Programa Ensino Integral.
Para
auxiliar na elaboração do Plano de Ação, a SEDUC-SP disponibiliza, na Secretaria
Escolar Digital (SED), a ferramenta do Método de Melhoria de Resultados (MMR).
Essa ferramenta auxilia na identificação da causa raiz dos pontos de atenção a serem
considerados no Plano de Ação. Por meio do MMR, é possível planejar as intervenções
que serão realizadas de forma intencional, objetiva, organizada e pautada nas evidências.
Para tal, é necessário definir os responsáveis pelas ações de cada etapa, a previsão
de início e fim das ações, o registro das alterações de datas e prazos que
possam ocorrer durante o processo e estimar qual o impacto que se espera com as
ações planejadas.
Portanto,
no Plano de Ação são registradas as prioridades, as metas, os indicadores que
serão utilizados na aferição dos resultados, os prazos e as estratégias a serem
adotadas pela escola, visando sempre a educação integral dos estudantes. Esse documento
pode e deve ser revisto sempre que necessário.
CADERNO
DO GESTOR, MODELO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- PÁGINAS
32 A 33
GESTÃO INTEGRADA (ANTIGO MMR)
Programa que investiga
a raiz do problema do ensino na unidade escola identificando a habilidade
deficitária.
COMPONENTES
Protagonismo Juvenil
O
Protagonismo Juvenil também é um componente da Parte
Diversificada específico do currículo
dos Anos Finais do Ensino Fundamental nas escolas do Programa Ensino Integral.
O objetivo das aulas desse componente é estimular o desenvolvimento de
habilidades e competências que permitirão ao estudante sua formação como
cidadãos autônomos, solidários e competentes. Nas aulas de Protagonismo
Juvenil, o estudante é estimulado a participar das atividades com autonomia,
inserindo-o, assim, no centro do processo educativo. A participação construtiva
do jovem possibilitará que ele tome decisões de forma consciente e responsável,
com melhores condições para o enfrentamento de situações-problema,
contribuindo, assim, para o desenvolvimento do seu projeto de vida.
CADERNO DO GESTOR, MODELO
PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- PÁGINA 20
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=W4NmEUKGLFQ
Orientação de Estudos
A
Orientação de Estudos é um componente da Parte
Diversificada do currículo do Programa
Ensino Integral. O objetivo é que o estudante aprenda a estudar. Isso significa
aprender a organizar um plano de trabalho e desenvolver técnicas e estratégias
de estudo com foco nas habilidades que permeiam a competência leitora e
escritora, como por exemplo, aprender a localizar informações em um texto,
elaborar sínteses, resumos e resenhas, organizar fichamentos, realizar
pesquisas e outras técnicas de estudo. É importante ressaltar que a aula de
Orientação de Estudos não é um momento para realizar tarefas, atividades ou
trabalhos dos demais componentes curriculares. Entretanto, uma parte das aulas
de Orientação de Estudos podem ser utilizadas para a realização do Nivelamento.
CADERNO DO GESTOR, MODELO
PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- PÁGINA 21
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=--lCY1PIjy8
https://www.youtube.com/watch?v=GSPP-Oa6FpM
Nivelamento
O
Nivelamento é uma ação pedagógica emergencial específica do Programa Ensino Integral.
O objetivo desta ação é promover a consolidação das habilidades não desenvolvidas
nos anos anteriores ao do ano/série em curso. O Nivelamento proporciona ao
estudante o apoio para a superação de suas defasagens, possibilitando o pleno acompanhamento
do currículo do ano/série em curso. É interessante destacar que o Nivelamento
não é o mesmo que a recuperação contínua, tendo em vista que o Nivelamento é
uma ação pedagógica direcionada às habilidades em defasagem de anos/séries
anteriores e que a recuperação contínua é uma ação pedagógica direcionada às
habilidades em defasagem do ano letivo em curso. Inclusive, ambas as ações
podem ocorrer de forma concomitante, caso seja necessário.
Para
as ações de Nivelamento, recomenda-se o uso de estratégias diferenciadas como:
agrupamentos de estudantes por habilidade a desenvolver, por dificuldade, monitoria,
entre outras. Parte das aulas de Orientação de Estudos podem ser utilizadas para
as ações de Nivelamento.
Os
responsáveis por diagnosticar, planejar, executar, monitorar e avaliar as ações
de Nivelamento são os professores de Língua Portuguesa e Matemática, em seus respectivos
componentes, entretanto todos os demais professores são corresponsáveis pelo
processo. O Professor Coordenador Geral (PCG) é responsável pelo acompanhamento
de todas as ações pedagógicas de Nivelamento.
CADERNO DO GESTOR, MODELO
PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- PÁGINA 21
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=TnUGC7HIIxg
Clubes Juvenis
Os
Clubes Juvenis constituem um espaço privilegiado para a prática do protagonismo
juvenil nas escolas do Programa Ensino Integral. Os estudantes, por meio do Clube
Juvenil, adquirem vivências, práticas e experiências sobre a vida. Eles se
tornam sujeitos de suas escolhas, montando os Clubes a partir de seus
interesses e, por meio de sua atuação nos clubes desenvolvem competências e
habilidades que permeiam o comportamento protagonista, como: autogestão,
autonomia, iniciativa, auto organização, autoconfiança e determinação. Os
gestores, diretor e vice-diretor, são responsáveis por formar os estudantes,
apoiar a criação dos Clubes e monitorar constantemente as ações realizadas até
a avaliação dos resultados previstos no Plano de Ação de cada Clube Juvenil da
escola. Cada clube possui presidente e vice-presidente; ambos são os
responsáveis pela gestão e funcionamento do seu Clube, por meio da execução do
Plano de Ação do Clube Juvenil, no qual estão registrados os objetivos, as metas
e as estratégias do clube. Os gestores aplicam o método PDCA nas atividades de todos
os clubes; as metas não atingidas são reavaliadas e as boas práticas são compartilhadas
com todos os presidentes de clube.
CADERNO DO GESTOR, MODELO
PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- PÁGINA 22
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=6PYhX6mJ76U
Líderes de Turma
Líder
de turma é o estudante eleito pelos colegas para representá-los junto à equipe escolar,
principalmente junto à equipe gestora da escola, durante o ano letivo. O líder
de turma, orientado pelo diretor da escola, é responsável por ouvir os
interesses e necessidades de sua turma, fazendo com que essas ideias cheguem à
equipe escolar ou diretamente à direção e por estimular a participação dos
colegas nas ações e decisões da escola. O líder de turma também é uma figura
fundamental nos conselhos participativos em que atua junto aos seus colegas,
estimulando-os a agirem como protagonistas de sua aprendizagem e buscando um
maior comprometimento da turma com os estudos.
A
liderança de turma permite a prática do protagonismo e o desenvolvimento de cinco
macrocompetências socioemocionais: resiliência emocional, engajamento com os outros,
autogestão, amabilidade e abertura ao novo. Para que haja uma efetiva
participação e comprometimento dos estudantes nas ações e decisões da escola e
para que possam exercer o Protagonismo Juvenil, a rotina escolar deve ser
organizada de uma maneira que possibilite a realização de reuniões periódicas
dos líderes de turma com a equipe gestora. Desse modo, espera-se que a equipe gestora,
a partir do ideal de gestão democrática, atue de forma a facilitar o contato
entre os estudantes e entre eles e seus professores e gestores, contribuindo,
assim, para a criação de um ambiente escolar democrático e participativo.
Esses
são os componentes curriculares da Parte Diversificada e as metodologias e práticas
pedagógicas específicas do Programa Ensino Integral que viabilizam a formação integral
do estudante nas escolas participantes do programa.
CADERNO DO GESTOR, MODELO
PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL- PÁGINA 24
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=dytxhCJAV3A