Orientação de estudos
Introdução
Curso da EFAPE
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Orientação de Estudo
Materiais e documentos
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A
introdução da Orientação
de Estudo na
matriz curricular do Ensino Integral deve-se, em
primeiro lugar, à
estratégia de que
aprender a estudar
é condição primordial para o desenvolvimento da
autonomia de nossos
estudantes. Parte-se da percepção
de que, em
geral, o que
ocorre nas escolas
é que os
procedimentos de estudo exigem
uma abordagem adequada
ao conteúdo do
ensino. Tais procedimentos como a
elaboração de resumos,
fichamentos, resenhas e
esquemas são mais
efetivos quando utilizados segundo
metodologia própria nas
orientações dos diversos professores. Portanto,
faz-se necessário contribuir
para que os
alunos tenham experiências cada
vez mais exitosas
e significativas, apoiadas
em diversos instrumentais de
trabalho que o
acompanhem ao longo
de sua trajetória
escolar.
Nessa
perspectiva, vale lembrar
que tanto a
escrita quanto a
leitura são o pano
de fundo
para o desenvolvimento de
diferentes formas de
estudo. No caso
da leitura, ela é
sempre determinada por
um interesse que
pode variar, dependendo
da intencionalidade do leitor.
É possível ler
para se emocionar,
para passar o
tempo, para se divertir,
para se lembrar
de algo, para
seguir uma instrução
ou para estudar,
que é o mote
deste texto.
Ao
ler para estudar
lança-se mão de
várias estratégias de
leitura utilizadas também em
outras situações, como
salienta Myriam Nemirovski.
“A prática da
leitura une duas pontas
de um caminho
que pode transitar
entre estudar para
ler e ler
para estudar”.
O
ato do estudo
envolve diferentes práticas
de linguagem, que
precisam ser desenvolvidas também
como conteúdos de
ensino e é
aqui se instaura
objetivo central da atividade
complementar de Orientação
de Estudo.
O
trabalho realizado na
Orientação de Estudo
precisa ser definido
a partir de suas
características que é de assegurar
momentos específicos onde
aprender a estudar ganhe
centralidade nas práticas
de ensino. Dessa
forma, é necessário ter
clareza dos objetivos desta
atividade complementar e
a partir deles
planejar previamente quais
os procedimentos que serão
trabalhados em cada
bimestre do ano
letivo.
O
início do ano
letivo é um
bom momento para
realização deste plano
de trabalho que pode
inclusive ser elaborado
com a participação
dos professores das demais
áreas do conhecimento,
haja vista, que
as orientações de
estudo desenvolvidas nesta atividade
complementar repercutirão favoravelmente
em todas as
disciplinas do currículo escolar.
Assim, garante-se uma
progressão no ensino
destes procedimentos que poderão
ser retomados e/ou
aprofundados nos anos
subsequentes.
A
colaboração dos professores
das disciplinas da
base nacional comum
pode se dar também
na seleção de
textos que serão
desenvolvidos na aula
com estes estudantes, lembrando-se
que o foco
não está no ensino do
conteúdo do texto
em si, mas no
ensino do procedimento
trabalhado. Os estudantes,
ao terem a
oportunidade de se apropriar
de diferentes estratégias
de estudo desenvolverão
aos poucos o
hábito e o gosto
pelo ato de
estudar.
É
importante começar o
trabalho priorizando os procedimentos
de estudo mais comumente utilizados
pelos estudantes ao
realizarem, por exemplo,
uma pesquisa, um seminário,
um debate entre
outras propostas de
trabalho mais comuns
no ciclo II do
ensino fundamental e no ensino
médio.
Nessa
perspectiva, reitera-se a
importância de que
o professor sempre compartilhe a
proposta e o
planejamento da atividade
com suas turmas
antes de iniciá-la.
Fonte:
Diretrizes do Programa Integral, Escola de Tempo Integral – Páginas 30 a 32.